Tornando-se semelhante a Cristo

A maravilhosa graça de Deus nos permite uma aproximação maior da criatura com o criador e de termos uma mente semelhante à dele, o livro: “A mente de cristo” nos leva a meditarmos e nos desafia a colocarmos em prática princípios divinos, a primeira e segunda unidade trabalha o desafio de nos tornarmos semelhante a Cristo, apresentando seis características que aquele que deseja ter a mente de Cristo precisa manifestar, são elas: Viva, perseverante, humilde, pura, sensível e pacífica. Não é do dia para noite que essas características brotam na vida de uma pessoa é preciso cultivar esses valores utilizando três princípios, trabalhados na unidade quatro, a saber: O princípio da vontade que consiste em fixar a mente em Cristo, valorizando sempre o que é eterno; o princípio do rio, assim como as águas correntes sempre se renovam é preciso deixar Deus renovar a mente do seu servo e o princípio da disposição, sair do campo da teoria e preparar a mente para a ação. O maior exemplo a ser seguido é o de Jesus Cristo por ter sido homem de carne como nós, porém, sem pecado totalmente perfeito, em sua trajetória foi apóstolo por ter sido enviado por Deus e também assumiu o papel de sumo sacerdote oferecendo sua vida por nós que estávamos mortos em nossos delitos e pecados. É hora de pararmos de beber o leite e passarmos a comer alimento sólido, pois, Deus é espírito e também devemos andar em espírito para produzirmos os frutos dele.

Quem sou eu?

Não sou, não tenho e não posso.
Não me encontro, não me ouço.
Sou vazio, Sou frio, Sou seco.
Sou maltratado por mim, pois não sei quem sou.
Me escondo atrás do seu sorriso e da sua amizade.
Me escondo neste traje, as vezes acho que sou você.
E que você sou eu.
Sou pobre, sou cego, estou nu.
Quero saber quem sou.
Preciso reconhecer.
Preciso perder.
Preciso me humilhar.
Longe do que sou, encontro paz.
Perto do Senhor, sei o que é amor.
Criatura imunda, fedorenta e nojenta, porém amada e desejada
pelo mais puro e perfeito Ser.
Volto a perguntar quem sou eu?
Nada...nada...nada....sou.
Somente em ti Senhor, eu sou, pois tu és o que sou!

O que posso aprender com Davi?

Dá uma olhada na vida de Davi e veja que ele também teve muitas dificuldades em sua adolescência, lembrando que nessa época não existia esse título para uma determinada faixa etária, sendo denominada juventude, quando Samuel ouviu a voz de Deus teve que ir ao encontro de Jessé, o belemita usando a justificativa de fazer um sacrifício ao Senhor, chegando lá
começou a pesquisa para encontrar o futuro reio de Israel e de cara avistou a Eliabe irmão de Davi, e Samuel acreditou estar na frente do escolhido, mas Deus imediatamente falou com Samuel dizendo que não era aquele, apesar, de aparentemente ser a pessoa perfeita para ocupar o trono, Jessé apresentou os sete filhos a Samuel e nenhum era o escolhido, o profeta Samuel insiste em perguntar se havia mais filhos e Jessé responde que ainda tinha mais um que estava no campo cuidando das ovelhas (vs.16:11).
Posso identificar aqui que Davi por ser muito novo não tinha tanta importância em estar presente para a festa-sacrifício, podendo ser substituído por uns dos servos de seu pai nessa tarefa de cuidar de ovelhas, ele tinha aproximadamente entre 20 e 29 anos. Você pode estar passando pela mesma coisa que Davi, sendo rejeitado, incompreendido, mas Deus não olha para você como uma pessoa qualquer, mas como um grande homem ou uma grande mulher capaz de fazer grandes coisas quando guiado pelo Espírito Santo. Medite nesta palavra pois continuaremos a observar pontos importantes na vida de Davi que nos trazem grandes lições.

Mergulhando na palavra de Deus

Nesta geração o jovem que deseja firmar seus passos no caminho do Senhor precisa mergulhar na palavra de Deus a qual nos dá direcionamento, é nela que encontramos as respostas para a vida.

Agora é minha vez de responder!

1. O adolescente perde a salvação?

2. O que significa ser adolescente para você?

3. Qual é a situação mais constrangedora que você se encontrou?

4. O que você acha dos adultos?

5. Se você pudesse mudar algo no mundo, o que faria?

6. Igreja e adolescente é compatível?

7. O que é injustiça na sua opinião?

8. Se você soubesse que jesus voltaria hoje, qual seria sua reação?

Ninguém me compreende

Essa fase chamada de adolescência pode ser comparada a uma forte tempestade onde coisas ficam e outras vêm, não é tão simples deixar as características de criança para assumir uma nova roupagem, com novos compromissos e responsabilidades.
É nesse momento que o adolescente se aproxima dos jovens e adultos esperando ser aceito, mas como esse momento é semelhante a uma mutação as pessoas preferem se distânciar deles lançando-os ao deserto para que passe sozinho por sua experiência de amadurecimento. Você que é adolescente deve estar com os olhos fitos nesse texto esperando o resultado disso, mas acontece que essa conclusão na maioria das vezes não é muito feliz.
Nessa adaptação o adolescente absorve as informações que lhes são comuns e que para ele seja favorável, nesse caso o mais favorável é ser aceito, pessoas que carregam em suas testas a placa de uma denominação religiosa têm se esquecido do que Jesus ensinou para seus seguidores que devemos amar uns aos outros (IJo 4:11)"Amados, se Deus assim nos amou, assim também nós devemos amar uns aos outros"...
Quando o adolescente se encontra sozinho em sua caminhada sem uma orientação ele pode chegar a sua fase de maturidade com patologias do tipo: anorexia, bulimia, depressão, suicídio, tóxico-dependências, esquizofrenias, pensamentos delirantes e etc... Isso acontece quando ele se depara com um sistema totalmente novo para ele refugiando-se em atalhos.
Como cristãos nosso dever é aparelhar esses adolescentes em suas necessidades e parar de achar que somente adultos possuem problemas sérios e relevantes.

Um mundo diferente do meu.

Durante os séculos a culturam jovem passou por transformações e diversos movimentos marcaram os anais da história. Hoje temos o que chamamos de cultura em massa, que visa apresentar aos jovens e adolescentes uma gama de produtos e meios alternativos para se enclausurarem num mundo de fantasias.
Essa é a realidade em que se encontra a juventude em nossas igrejas, nosso desafio é tirar essas pessoas de um mundo fictício mostrando o verdadeiro caminho que leva a Deus numa linguagem atual e atraente (João 14:6) "Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho a verdade e a vida, ninguém vem ao pai senão por mim.